segunda-feira, 28 de maio de 2007

A magia está na Taça, não no palco!


A Festa dos Campeões, no Dragão, um mero jogo particular, realizou-se perante 37.698 espectadores. Ou seja, superando a assistência verificada no Estádio Nacional (37.400 pessoas), no que deveria ser um dos pontos altos da época futebolística. Não faz sentido. É altura de serem quebrados os dogmas sobre a final da Taça de Portugal, sendo definido o local somente depois de conhecidos os finalistas e pesados todos os interesses. O Jamor não é Wembley, nem o Stade de France. O futebol acontece no relvado, vive-se nas bancadas, não em matas ou em barracas de comes e bebes. O dérbi desta tarde, para não ir mais longe, teria esgotado sem problemas a lotação de um Estádio da Luz construído em boa parte com recurso a dinheiros públicos e que esteve fechado. E a festa, lá, seria menor? De forma alguma. A magia da Taça de Portugal seria idêntica. Até melhor, ao ser disputada num palco que permitiria a participação do dobro das pessoas. Com muito maior segurança e conforto. A FPF lucraria pela receita superior e teria mais bilhetes para distribuir pela sua tão querida "família", não penalizando os clubes como agora acontece. No caso de duelos entre os emblemas mais poderosos, poderia ser utilizado o palco do grande que estivesse fora do jogo decisivo, garantindo pelo menos 50 mil lugares disponíveis. Simples. É pena que, no futebol português, ninguém tenha coragem de tomar decisões tão fáceis e com as quais, afinal, todos ficariam a ganhar. A começar pelos Adeptos.

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