domingo, 27 de maio de 2007

Violência na final da Taça da Bélgica e num jogo de escolinhas em Portugal




Ainda a final da Taça da Bélgica entre o Bruges e o Standard de Liège, que aqueles venceram por 1-0, não tinha começado, quando à frente dos estádio adeptos dos dois clubes mediram forças, mas ao sopapo e não só, conta o Jornal O Jogo.
O balanço da breve, mas violenta refrega, de acordo com a polícia, é de 14 polícias feridos, quatro com alguma gravidade, e cinquenta civis mal tratados, a esmagadora maioria do Bruges, que ali perdeu de abada. A vingança viria mais tarde, no terreno de jogo. Os polícias, apurou a agência “France Press” junto do comissário Christian de Coninck, sofreram desde fracturas até problemas respiratórios e tiveram de receber tratamento hospitalar.
Quinze adeptos tiveram também de ir à urgência da unidade hospitalar mais próxima. A polícia já ouviu 14 pessoas envolvidas na cena de pancadaria e sete foram acusadas, pelo que terão de prestar contas à justiça. A polícia acabou com a borrasca em pouco tempo e depois, quanto a violência, nada mais aconteceu que mereça registo. Recorde-se que a final foi jogada no Estádio do Rei Balduíno, antigo estádio de Heysel onde, em 1985, numa final da Liga dos Campeões, entre o Liverpool e a Juventus, morreram 39 pessoas.
O vídeo que ilustra esta posta diz respeito à deslocação desta época do Red Army, do Standard, a Bruges, sendo de notar a bandeira portuguesa no meio da claque, fruto do contigente lusitano (Sérgio Conceição, Sá Pinto...) que por lá actua.

CANDAL. O final do jogo Gondomar-Candal, da segunda fase do Campeonato Distrital de Escolas, ficou ontem marcado por incidentes graves gerados por um grupo de adeptos do Candal. Após os dois agentes da PSP destacados para a partida abandonarem o Estádio São Miguel, um grupo de adeptos do clube de Vila Nova de Gaia – que havia perdido por 1-0 -, começaram a insultar os presentes, embora visando sobretudo o treinador da sua equipa. Este foi agredido ao abandonar o recinto, sendo salvo pela intervenção de alguns populares, que o levaram novamente para os balneários. Minutos depois, foi a vez de um técnico-adjunto do Gondomar ser atacado pelo mesmo grupo, a soco e a pontapé, sendo obrigado também a fugir. Os dois técnicos foram assistidos no departamento médico do clube local. Quando a PSP de Gondomar chegou ao local para tomar nota da ocorrência já os agressores haviam fugido.

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