A oitava presença do Belenenses na final da Taça de Portugal está a suscitar enorme entusiasmo entre os adeptos dos azuis, arredados do Jamor desde 1989 (vitória por 2-1 sobre o Benfica).
Por isso, conta o Jornal Record, é natural a enorme azáfama no Pavilhão Acácio Rosa, transformado por estes dias numa espécie de estaleiro da Fúria Azul, que vai estar presente no Jamor com 500 elementos.
É que tudo tem de estar pronto a tempo e horas e, para complicar ainda mais a tarefa já de si complicada, a FPF levantou uma série de restrições que apanhou as claques de surpresa. “Já tínhamos mandado fazer 8 mil bandeiras azuis para distribuir pela nossa bancada mas, agora, não as podemos levar porque são demasiado grandes. Além disso, comprámos tambores, megafones e estandartes novos e também não vão permitir-nos utilizar esse material. É uma situação deveras complicada porque isso limita-nos bastante”, queixa-se Rui, líder da claque azul, deixando uma questão no ar: “Andamos o campeonato todo a usar esse material no apoio à nossa equipa e, na final da Taça, que toda a gente reconhece como um jogo especial, é proibido levar imensas coisas. Se é suposto este jogo ser uma festa do futebol, pergunto, isto não vai prejudicar a cor do espectáculo?”
O clube do Restelo teve direito a 11.830 bilhetes pelo que a Fúria será auxiliada por milhares de adeptos do Belém. “Temos 250 cachecóis, 300 t-shirt e 70 top de rapariga [custam, respectivamente, 7, 9 e 8 euros] feitos de propósito para este encontro. Vamos ter um símbolo gigante do clube a tapar a bancada toda e a subir quando a equipa entrar em campo, por isso, pedimos o auxílio de todos os adeptos”, explica Rui. Aliás, ontem à tarde esse pano azul e branco gigante cobria o piso do pavilhão enquanto era preparado para o grande dia de amanhã.
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