domingo, 27 de maio de 2007

Não mandem piropos à senhora subcomissária Paula Monteiro, por favor...





RECORD- Já lá vamos... E os adeptos entusiasmarem-se ao ponto de lhe mandarem um piropo, já lhe aconteceu?
PAULA MONTEIRO- Já. Há os piropos mais anónimos, no meio da multidão, mas também acontece haver quem dê a cara. Digo-lhe que é uma das piores coisas que me podem acontecer, quer quando estou a trabalhar quer na vida civil, mas não posso ficar ofendida porque todos, sem excepção, foram sempre muito respeitosos e engraçados, do tipo "quem me dera ser preso", "assim não me importava de estar preso toda a vida..." coisas desse género. Se não fossem, a minha reacção poderia enquadrada noutra perspectiva, em termos policiais, e aí as "chatices" seriam a sério. De qualquer forma, preferia que não acontecessem. Mas não são só os homens que fazem comentários, as senhoras são muito queridas, aproximam-se, apertam-me a bochecha e dizem: "Ah, é tão linda!"

Jornal Record, 26/05/2007, entrevista com a famosa subcomissária Paula Monteiro, por lá intitulada como "a polícia das claques de futebol". Um documento interessante para análise, mas no qual faltou a pergunta sobre a razão pela qual um grupo organizado de apoio foi impedido de entrar numa cidade portuguesa há pouco tempo atrás. Continua a ser um facto misterioso, de legalidade duvidosa e sem explicação. Para quem estiver a pensar esticar-se na letra, resta avisar que a subcomissária pratica karaté desde os 13 anos, modalidade da qual é atleta federada.

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